aforismos
E
assim bate mói mata a sola do teu sapato do pé negro que é teu e teus são os
lábios vermelhos de sangue da carne branca de espanto.
Que
se espantaram tanto os olhos de te ver vir correndo rua abaixo esbaforido e
fervente.
És
pedra fria e rolas dura pela laje suja nua.
Misérias
correram também não no chão mas na esquálida branca pálida cara da moça virgem
que assim te viu vires.
Bateram
moeram mataram enfim as tuas mãos saciando a fome demente do teu apetite voraz
sanguinário ordinário.
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