são os ninhos de víboras
Por
ali abaixo, em cascata, soltam-se as lamúrias de quem já não tem mais nada a
acrescentar ao terceiro que é este, a contar do sol, obviamente. Ou não tão
obviamente assim; afinal, quantos de nós passam bem, muito obrigada, ignorando
o seu lugar no Universo.
Querida:
Arranjar-lhes-ia
metáfora para tudo, não tivessem tanta lama nos olhos e areia no lugar régio do
cérebro, que de rei não tem nada.
E
assim, munidos de cimento e arame farpado, que todo o sítio está infecto de
microrganismos parasitas (resenhas fecundas da nossa imundície), vamos zelando
pela integridade PESSOAL.
Ah...
Pudera eu ser um todo e romper com este ninho de víboras em que precipitamos,
humanidade nojenta de si: já não vos suporto o hálito.
Até amanhã, que o meu mal é sono.
O vosso é barriga cheia.
O vosso é barriga cheia.
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