uma carta para o futuro - hoje
Não me quero esquecer que hoje o conheci.
Na verdade, conheci-o no domingo, dia 15, quando fui ver Radiohead. É
provavelmente absurdo escrever sobre isto, mas estivemos no Jardim Botânico e
conversamos sobre memórias fugazes de períodos pré-conscientes, e assim não me
apetece perder a memória da necessidade de a manter.
Comi um calippo de limão enquanto esperava por
ele.
É tudo.
18 de julho de 2012
Também não me quero esquecer que no último ano me conheci, isto é, na medida do possível descobri mais uma parte do que por baixo do véu se esconde. Vi os freios à mão, e as rodas, os motores, porcas, parafusos e pedais mostrando-se devagar, muito devagarinho... desde os períodos pré-conscientes.
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