sem mãe
regressar do regresso instalado com o mar subindo e descendo, numa vaga de calor intermitente
ah, ruas, para que vos quero?
para lamber as feridas que se crivaram na minha pele
pele de mulher
em público
a barragem era tão bonita
pedaço de éden e paz de siddhartha
espero regressar onde sempre regresso antes do regresso instaurado
ah, ruas, para que vos quero?
para caminhar com chão e todos me verem e de mim se rirem
tivesse eu uma mãe
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