primeiro de julho, último de sempre


É sempre com um triste cansaço a rodear-me as maçãs do rosto que construo o retrato da tua figura.
Pendente entre a medida do teu corpo e os tratos que pouco te estimavam. Que ingratidão insuportável, hein? Se ao menos tivesses partido num final mais decente, com menos saudade…

Agora é diferente, vesti a camisola que me há-de levar à linha da frente em apenas seis passos; quando lá chegar, direi adeus às estrelas, e tu responderás, certamente,


Aninha…

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