registo rápido
um grande barracão, os estalidos dos barcos
na alfândega, os ruídos urbanos de um e outro lado, as pequenas fortalezas,
frágeis na sua imensidão de plástico e cartão, os homens, a fome, a noite
cerrada
estamos em janeiro, não há camas para
todos, nem casas, nem família
nem o natal a mascarar a comoção que tudo
isto nos provoca com artifícios de caridade
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