registo rápido



um grande barracão, os estalidos dos barcos na alfândega, os ruídos urbanos de um e outro lado, as pequenas fortalezas, frágeis na sua imensidão de plástico e cartão, os homens, a fome, a noite cerrada
estamos em janeiro, não há camas para todos, nem casas, nem família
nem o natal a mascarar a comoção que tudo isto nos provoca com artifícios de caridade 

Comentários

Anónimo disse…
Rápido e real. Muito real.

O teu blog é inspirador. Continua! ;)

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