ramble on


Hoje corria bem mais rápido se este peso grotesco que é o do dever e da obrigação não me atropelasse os pés e amordaçasse os sentidos.
Hoje riria com muito mais alegria se o corpo não me fosse puxado para a tacanhice dos sorrisos pré-fabricados.
Hoje até podia cantar. Mas, invariavelmente, desafinaram-se as cordas graças às frequências aberrantes da chincalhada que abafa o simples tagarelar da imaginação.
Era o dia ideal, a altura certa... pena que não passe tudo de um fugaz momento passado: era.



Oh, que merda! Faz-me comichão o amor, irrita-me o ódio, transtorna-me o excesso de entusiasmo e a falta de objectivos, os corpos dormentes e flácidos ou as caras rígidas e embuçadas. Tenho a vista cansada só de olhar para tanta gente cega.

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